Clarice decidiu ir embora.
Arrastou-se por toda a casa, dando adeus ao que um dia fora seu lar. Olhava para os móveis e tinha dó de si mesma quando se lembrava do quanto fora feliz. Ouvia ecoar os risos por todos os cômodos, até se perderem no silêncio que já se incorporara à sua vida. Olhou pela janela e o dia preguiçoso começava a se iluminar.
Pensou mais uma vez em tudo o que estava deixando para trás. As mãos gelaram e chegou a enausear-se. Recomeçar já era realidade, mas cadê a coragem, cadê a segurança?
Por um momento não conseguiu entender porque tinha resolvido assim. E então lembrou-se do frio na barriga que tinha voltado a sentir sem explicação, sem lhe pedir licença.
Arrastou-se por toda a casa, dando adeus ao que um dia fora seu lar. Olhava para os móveis e tinha dó de si mesma quando se lembrava do quanto fora feliz. Ouvia ecoar os risos por todos os cômodos, até se perderem no silêncio que já se incorporara à sua vida. Olhou pela janela e o dia preguiçoso começava a se iluminar.
Pensou mais uma vez em tudo o que estava deixando para trás. As mãos gelaram e chegou a enausear-se. Recomeçar já era realidade, mas cadê a coragem, cadê a segurança?
Por um momento não conseguiu entender porque tinha resolvido assim. E então lembrou-se do frio na barriga que tinha voltado a sentir sem explicação, sem lhe pedir licença.
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