Tereza chegou em casa, os cabelos oleosos, os dedos amarelos de nicotina. Achou que fosse morrer e, no fundo, era o que ela mais queria.
Entrou no chuveiro de roupa e tudo, a água gelada encharcando-lhe a alma. E aos poucos, o vazio foi dando lugar a um grunhido agudo e lancinante, e, de repente, ela gritou.
E debatia-se e chorava, prensava os olhos tentando expelir toda a dor numa golfada. Viu-se encolhida no chão do box, as mãos agarradas aos cabelos, já sem as roupas lançadas como trapos contaminados de peste. Como tremia.
Por um segundo, viu tudo se apagar, o corpo congelou de baixo para cima e deu graças a Deus.
Entrou no chuveiro de roupa e tudo, a água gelada encharcando-lhe a alma. E aos poucos, o vazio foi dando lugar a um grunhido agudo e lancinante, e, de repente, ela gritou.
E debatia-se e chorava, prensava os olhos tentando expelir toda a dor numa golfada. Viu-se encolhida no chão do box, as mãos agarradas aos cabelos, já sem as roupas lançadas como trapos contaminados de peste. Como tremia.
Por um segundo, viu tudo se apagar, o corpo congelou de baixo para cima e deu graças a Deus.
Um comentário:
vamos fazer um "weird science" com a tereza e dar ela pra mim?
Postar um comentário