domingo, 30 de setembro de 2007

Lá lá lá lá-laiá...

Domingo. O pior dia da semana. Estava assistindo ao Saia Justa outro dia e a Monica Waldvogel disse que uma das coisas que ela gostaria de fazer até o fim da vida era aprender a aproveitar melhor os domingos. Eu também. São dias longos e quentes e noites frias e solitárias. A noite de domingo parece o último dia da minha vida, eu penso e repenso tudo o que deixei de fazer na semana anterior e tudo o que terei que fazer na que está começando. E é triste. É deprimente. Saber que tudo volta ao que era antes e que a vida vai continuar a andar da mesma forma. Que apesar de a semana ser nova os dias continuam os mesmos, o trabalho, a rotina.
Eu odeio rotina. Odeio a continuidade entediante da vida. Não me sinto feliz em ter certezas em tudo. O que é um paradoxo, pois sou a pessoa mais insegura do mundo. Como já foi dito, nesse mesmo bendito blog, o grande prazer da vida está na imprevisibilidade. Mas, até que ponto? Até que ponto a incerteza pode chegar? Até onde precisamos de garantias?
*
Acredito que as garantias são necessárias até conquistarmos confiança. Até estarmos plenamente seguros de nós mesmo. É o pêndulo Schopenhauer. O maldito tédio e a satisfação. Estamos sempre em busca de algo mais, de algo novo, além. Não existe a felicidade plena, a visão pessimista de fato. O que ocorre é esse tédio constante que solvemos com uma satisfação temporária que em algum breve momento dará espaço para uma nova necessidade, se assim pode ser chamada, visto que no fundo é só mais um de nossos caprichos humanos.

2 comentários:

F disse...

hey, aceita a proposta de estudarmos filosofia em alguma época d nossas vidas? :P

Ju disse...

domingo nao eh um dia.
domingo eh uma ausencia...