sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

quarta de manhã (v. Clarice)

Esperou por tantos anos que não se lembrava mais se era verdade ou não. Ele se impressionou com as pequenas coisas das quais ela se lembrava. Se assustou com as grandes coisas que ela o fez sentir novamente. Se esforçou para não se deixar apaixonar por ela mais uma vez, depois de todo esse tempo e de já ter conseguido se tornar indiferente àquele fogo que ela lhe acendia.

Clarice era apenas Clarice. Enroscando os braços ao redor do pescoço dele como numa noite de inverno.

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