sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

segunda de manhã

Amanhece e ele ainda tem confetes nos cabelos. Amanhece e ela sente a marchinha no peito. O dia começa sem acabar e eles ainda têm a sensação do calor do último abraço. O perfume do pescoço dela deixou um rastro na camisa dele, a camisa que ele vestiu o travesseiro assim que chegou. O dia se ilumina, amanhecer lilás aqui, vermelho lá, o mesmo sol, que banha o mesmo mar, que conecta os dois, que choram de suave e inesperada felicidade.

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