segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

segunda de manhã (v. tereza)

Amanhece e ele ainda tem confetes nos cabelos. Amanhece e ela sente a marchinha no peito. O dia começa sem acabar e eles ainda têm a sensação do calor do último abraço. Ele ainda sente ela descendo das pontas dos pés apoiando as mãos nos ossos de seus ombros, mordiscando o cantinho da boca tentando fingir um não sorriso. Ela tenta se lembrar de como era o gosto da saliva dele, mas ele fez tanto pouco caso dela antes de ir, que fez questão de esquecer.

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