sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

quarta de manhã (v. Fernanda)

Olhando as estrelas pela janela, sentindo o suor dele escorrer por suas costas, ela previu todo o louco futuro de delícias que eles iriam viver.

Faltou-lhe ar, o peito esvaziou, até seu último suspiro se escondeu de medo. Se amariam profunda e arduamente, num misto de obsessão e desespero.

Por um segundo fechou os olhos tentando fugir do que via, cristalino. E, como já conhecia essa história, passou a mão em suas coisas espalhadas pela sala e foi embora sem deixar nem um olhar de adeus.

Um comentário:

Antonio de Castro disse...

e qd a gte simplesmente vê q o futuro não presta, pode ser q se sinta alguma dor.

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